terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
No blog da Rose, a mudança de partido do Tico Costa
Cid, Zé Carlos e Tico Costa no Solidariedade
A dança das cadeiras está em ritmo intenso na Câmara de Vereadores de Campinas. Três vereadores Cid Ferreira, Zé Carlos e Tico Costa estão de malas prontas para o Solidariedade, novo partido comandado em Campinas pelo ex-vereador Dário Saadi. Cid e Zé Carlos irão deixar o PMDB e Tico Costa o PP. Com isso, a bancada do PMDB deixa de existir. Já Tico Costa sai do PP – que fica com dois vereadores: Rafa Zimbaldi e pastor Jeziel. E olha que o rapa no PMDB está sendo articulado por um ex-peemedebista. Os quatro estiveram na manhã desta segunda-feira com Paulinho da Força, cacique-mor do partido.
http://blogs.band.com.br/blogdarose/
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Tico visita Região Sul e consegue melhorias para o trânsito junto à Emdec
O vereador Tico Costa
visitou ontem (9/10), junto com representantes da Emdec e da AR-9,
ruas da Vila Formosa, Vila Georgina, Jardim Nova Europa, Parque
Jambeiro, Jardim São Vicente, Vila Esmeraldina e Jardim Samambaia
para resolver problemas viários nos bairros. Abaixo, a relação de
algumas das ruas visitadas e que tiveram suas demandas garantidas
dentro do cronograma da Emdec.
Ruas Antônio Guilherme
da Costa, Antônio Francisco da Silva e Paulino Santana: indicação
de análise técnica para a implantação de uma rotatória (ilha) no
cruzamento das três vias.
Rua Paulino Santana,
próximo ao conjunto de apartamentos: sinalização de chão e
criação de um local para estacionamento dos visitantes dos prédios.
Rua João Brasil:
sinalização e criação de um local para estacionamento de embarque
e desembarque para vans escolares.
Rua Antônio Guilherme
da Costa: sinalização e abertura da mesma para a saída de viaturas
da base da Guarda Municipal (GM).
Rua Padre José Gaspar:
implantação de um redutor de velocidade (lombada) próximo à
creche e a escola.
Rua José Perina, nas
proximidades da Fundação Casa Jequitibá: solicitação de uma área
municipal para estacionamento dos veículos de funcionários e
visitantes da entidade.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
CONSEGs ganham apoio da Comissão para os Assuntos de Segurança nas suas reivindicações
O compromisso de cobrar
o Poder Executivo sobre as necessidades e reivindicações dos
Conselhos de Segurança de Campinas (CONSEGs) e a congregação de
trabalho entre os diversos órgãos municipais e estaduais para
solucionar problemas, além de ampliar o programa Vizinhança
Solidária por todo o município. Estas foram as principais decisões
tomadas depois do encontro de representantes de diversos CONSEGs com
a Comissão para os Assuntos de Segurança Pública e também
Francisco Sellin, assessor da Secretaria de Cooperação nos Assuntos
de Segurança Pública. A reunião, na Câmara Municipal, serviu para
mostrar que apenas com unificação de estruturas haverá a redução dos índices de violência no município. Assim como,
segundo o representante dos CONSEGs no Conselho Integrado de
Segurança Pública e de Defesa da Vida em Campinas e no Gabinete de
Gestão Integrada do Município, Marcos Alves Ferreira, passa pela
efetiva estruturação do Gabinete de Segurança do Município,
prometido pelo prefeito Jonas Donizette e ainda no papel. “Somos o
termômetro da população. Temos de ser ouvidos”, enfatizou
Ferreira.
Os principais problemas
levantados pelos diversos presidentes dos CONSEGs presentes na
reunião mostram que Campinas tem, na sua quase totalidade, carências
comuns. Entre eles, estão a precariedade da iluminação pública em
ruas e pontos de ônibus, terrenos baldios com mato alto e casas
abandonadas (que servem de abrigo a marginais), aparato policial
diminuto, falta de condições de trabalho nos órgãos de segurança,
pontos de tráfico de drogas espalhados por diversos bairros, excesso
de moradores de rua no Centro e adjacências. Além disso, veículos
com som alto perturbando o silêncio nas noites e madrugadas, boates
e bares sem proteção acústica, altos índices de furtos e roubos
de veículos e residências, estupros e violência contra transeuntes
em locais públicos e de lazer, como a Lagoa do Taquaral e Centro de
Convivência Cultural, completam uma lista.
“Hoje vivemos uma
burocracia extrema na questão da segurança primária. Gasta-se um
tempo infinito para se fazer um boletim de ocorrência. Muitas vezes,
inclusive, uma viatura da PM é obrigada a ficar junto com a vítima
para efetuá-lo. E isso tira a viatura do patrulhamento das ruas. Na
verdade, houve um crescimento populacional e econômico imenso da
cidade nos últimos anos, mas esse crescimento não foi acompanhado
de um aparato de segurança na mesma intensidade. E a bandidagem vai
para onde há dinheiro”, afirmou Marcos Alves Ferreira.
Segundo ele, “a falta
de homens, recursos humanos e materiais, falta de um trabalho
integrado de inteligência, não são novidade. O problema é você
encaminhar reivindicações ao governo do Estado e não ter nenhuma
resposta a elas. Como no caso da nova Seccional de Polícia Civil.
Ela virá para nos dotar de um efetivo maior ou dividirá o pessoal
da que já existe? Por que se for o segundo caso, tudo irá piorar”,
disse Ferreira.
“ZUMBIS HUMANOS”
Uma das principais
reclamações dos integrantes dos CONSEGs foi quanto ao excesso de
moradores de rua no Centro e adjacências, além do crescente tráfico
de drogas, furtos e roubos nesta região. “Estamos vendo hoje, no
Centro, um verdadeiro exército de zumbis humanos. O Centro hoje é
um ponto onde muitos vão para consumir drogas, planejar crimes,
furtar pedestres. Aos poucos, amplia-se o medo e a insegurança de
pessoas transitarem na região central. Logo, deixarão de fazê-lo.
Muitos sequer passarão de ônibus pelo local. E o que veremos é um
caos urbano, um comércio falido e um trânsito caótico”, afirmou
Fileto de Albuquerque, presidente do CONSEG Centro.
“Campinas tem um
atrativo. A prova disso é que com a repressão na Cracolândia de
São Paulo o número de moradores de rua se ampliou aqui. Segundo a
Prefeitura, eles são 601. Mas esses são aqueles com endereço fixo.
Há pelo menos mais 300 passantes. Muitos são foragidos da lei,
bandidos em potencial e informantes do tráfico. Só uma ação
conjunta de diversos órgãos e secretarias municipais é que poderá
impedir esse caos”, disse Albuquerque.
Em resposta às
declarações, o assessor da Secretaria de Cooperação nos Assuntos
de Segurança Pública, Francisco Sellin, afirmou que “o morador de
rua não é só um caso de polícia”. “A verdade é que não há,
hoje, onde colocar esse pessoal. Precisamos, sim, como já está
sendo feito, de ações em conjunto para buscar uma solução.
Precisamos impedir que outras cidades continuem a mandar moradores de
rua para Campinas. Afinal, também sabemos que, se continuar assim, o
Centro acaba mesmo”. Para Sellin, porém, as reivindicações dos
CONSEGs são justas. “Hoje os CONSEGs deixaram de ser meras
entidades que buscavam apenas obter peças para reformar viaturas e
se transformaram em algo que supera as sociedades de amigos de
bairros e comunidades religiosas na luta por reivindicações da
população. São a prova de que a união faz a força e de que é
possível mudar a realidade”.
SOLUÇÕES POSSÍVEIS
Para os integrantes da
Comissão para os Assuntos de Segurança Pública, é preciso, diante
das reivindicações dos CONSEGs, buscar soluções imediatas. “Não
há como não fazermos nada. A sociedade organizada, através de seus
diversos conselhos, pede e exige. E cabe aos poderes Executivo e
Legislativo planejar e executar o melhor possível. Cabe-nos cobrar o
Executivo por medidas melhores. Somar esforços e trabalhar em
parceria com a sociedade. Apoiar os CONSEGs”, afirmou o vereador
André von Zuben (PPS), integrante da Comissão.
Assim, a cobrança da
efetiva criação do Gabinete de Segurança do Município –
prometido pelo prefeito Jonas Donizette - será feita pelos
vereadores. Além disso, a ampliação do Programa Vizinhança
Solidária (com a integração de vizinhos na defesa da sua rua e
bairro) será alvo central, com a ajuda da Guarda Municipal (GM) na
difusão dessa ideia. Aumento da segurança, através do sistema de
câmeras da CIMCamp, também será cobrado no próximo Orçamento
municipal, além de um trabalho integrado das inteligências das
polícias Civil e Militar e da Guarda Municipal, com ampliação das
redes de união de esforços e uso de estatísticas para gerar ações
conjuntas.
Participaram da reunião
os vereadores Tico Costa (PP), presidente da Comissão, e os seus
integrantes André Von Zuben (PPS), Carlão do PT, Jorge Schneider
(PTB) e Pastor Elias Azevedo (PSB).
OUTRAS
REIVINDICAÇÕES
Outros problemas
detalhados na reunião foram os mais diversos. Na região do CONSEG
Cambuí, bares e boates com barulho em excesso e sem estacionamento
se uniram ao caos no entorno do Teatro de Arena do Centro de
Convivência (utilizado para a venda e consumo de drogas), roubos a
caixas eletrônicos e a ação das gangues da marcha-ré.
Para região do
distrito de Barão Geraldo, o representante do CONSEG local, Antônio
da Silva Ramos, falou dos problemas estruturais do 7º Distrito
Policial, que inviabilizam o trabalho dos policiais, em número
reduzido e precisando de funcionários emprestados da Unicamp para
realizarem atendimento; o aumento de estupros e roubos a residências;
o difícil acesso à região depois que o entorno da Estrada da
Rhodia virou ponto de implantação de diversos condomínios; festas
onde muitas vezes os idealizadores pagam hotel para que os moradores
saiam das suas ruas; casas que viram repúblicas e não são punidas
por trocarem a destinação residencial para comercial.
Na área do CONSEG
Taquaral, o crescimento no índice de roubos e furtos de veículos,
principalmente no entorno do Parque Portugal; boates e bares que não
respeitam os índices de silêncio, com alvarás às vezes retirados
como buffets e casas de chá; automóveis com som alto, furtos contra
transeuntes que usam a região da Lagoa como lazer. “No nosso caso,
o avanço foi a implantação do programa Vizinhança Solidária no
Taquaral. Agora estamos ampliando para 30 casas da Chácara Primavera
e condomínios da Vila Madalena”, disse Luiz Roberto Gomes,
presidente do órgão.
No CONSEG Sul os
problemas maiores são a criação do Parque Prado, que levou cerca
de 40 mil novos moradores para a região. Com esse acúmulo de
pessoas, a estrutura do 5º Distrito Policial se tornou inviável
devido ao número reduzido de policiais. Hás casos, como do
Condomínio Água Doce, com apenas uma vaga de garagem, que obriga
muitos moradores a deixar o veículo na rua. “Há hoje uma média
de três roubos de carros por noite”, disse Donizete Romero,
presidente da entidade. Alto índice de roubos a residências e
tentativas de estupros por causa da baixa taxa de iluminação
pública são outros problemas.
Na área do CONSEG
Centro Oeste, a invasão do bairro Cidade Jardim; a utilização do
local da antiga “feira do rolo”, na Vila Industrial, como um
estacionamento; terrenos baldios com mato alto (que propiciam ladrões
e estupradores se esconderem); iluminação pública precária e
veículos com som alto nas noites e madrugadas, além da retirada da
sede da torcida organizada Fúria da Rua Maria Soares, se juntam à
reivindicação pelo fim das obras na sede do CONSEG local e a
proibição da venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina.
Segundo Solange Nigro, presidente do CONSEG, as vitórias passam pela
viabilização do programa Vizinhança Solidária nos bairros Ponte
Preta, Parque Industrial, Parque Jardim e Vila Industrial.
Fotos: Lucas Leite/Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas
terça-feira, 8 de outubro de 2013
CONSEGs se encontram com Comissão para os Assuntos de Segurança Pública
Encontrar
saídas integradas para a violência em Campinas, com a troca de
informações sobre ações que deram certo em bairros ou regiões, e
a ampliação do apoio dos poderes públicos às entidades. Este é o
tema da próxima reunião ordinária da Comissão para os Assuntos de
Segurança Pública, na quarta-feira, dia 9, às 13h30, na “Sala
Sylvia Paschoal” (Plenarinho) da Câmara Municipal de Campinas. Na
reunião, representantes dos Conselhos de Segurança de Campinas
(CONSEGs) apresentarão aos parlamentares um relato do trabalho
desenvolvido nas entidades e as principais demandas de cada região.
O representante dos CONSEGs no Conselho Integrado de Segurança
Pública e de Defesa da Vida em Campinas e também no Gabinete de
Gestão Integrada do Município, Marcos Alves Ferreira, fará a
apresentação aos parlamentares, assim como falarão presidentes de
outros CONSEGs locais.
Em
Campinas há dez CONSEGs funcionando. No Estado há, atualmente, 522
municípios com CONSEGs implantados (municípios populosos admitem
mais de um Conselho). São 84 na Capital, 40 na Região Metropolitana
de São Paulo e 660 no Interior e Litoral, totalizando 784 unidades.
Uma das ações principais adotadas contra a violência em Campinas
foi a criação da rede solidária de segurança entre vizinhos. Com
ela, aumenta-se a sensação de segurança em casas, comércios e
condomínios fechados. Na rede solidária são distribuídos kits com
placas de identificação das casas participantes, lista de contatos
entre os vizinhos, adesivos para veículos, telefones de contatos com
órgãos de segurança pública e até sirenes de alarme para
espantar bandidos e alertar a vizinhança.
A
Comissão para os Assuntos de Segurança Pública é presidida pelo
vereador Tico Costa (PP) e tem como integrantes os vereadores André
von Zuben (PPS), Carlão do PT, Jorge Schneider (PTB) e Pastor Elias
Azevedo (PSB).
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Mensagem do Tico Costa aos seus eleitores
Há exato um ano, nas
urnas, eu recebia de cada um dos meus eleitores a responsabilidade de
defendê-los e representá-los na Câmara Municipal de Campinas.
Passado este período, entre a minha eleição, no dia 7 de outubro
de 2012, minha posse como vereador e até hoje, tenho feito tudo o
que está ao meu alcance para honrar cada voto, cada pessoa que
confiou em mim. Meu gabinete – o de número 7 – está aberto à
toda população de Campinas, para que você possa cobrar e exigir os
seus direitos. Prometo, até o último dia de meu mandato, agir com
honestidade e dignidade na defesa dos direitos do cidadão. Assim,
mais uma vez, obrigado a todos que me elegeram. Meu mandato é de
cada um de vocês. E que sempre possamos trilhar juntos os próximos
meses e anos.
Tico Costa - Vereador
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Tico e secretário de Trabalho e Renda buscam opções para internos da Fundação Casa
O vereador Tico Costa (PP) entrou hoje (02/10), junto à Mesa da
Câmara, com um requerimento pedindo informações à Prefeitura
Municipal sobre o cumprimento do Decreto 16.912, de 17 de dezembro de
2009, em vigência, que dispõe sobre a execução do Programa de
Inserção de Egressos do Sistema Penitenciário no Mercado de
Trabalho (Proegresso Campinas). Pelo programa, órgãos da
Administração Direta e entidades ligadas à Administração
Indireta, nos editais voltados à licitar obras e serviços, podem
exigir vagas de trabalho aos beneficiários do mesmo. Neste caso, 5%
das vagas para um contingente mínimo de 20 trabalhadores e uma vaga
quando o total de trabalhadores contratados na terceirização esteja
entre seis e 20 vagas deveriam ser de egressos do sistema carcerário.
“O que vemos é que muitos ex-presidiários, quando conseguem sua
liberdade, esbarram na impossibilidade de obter uma vaga de trabalho
no mercado formal – justamente por serem egressos do sistema
carcerário. Fica um estigma neles, uma marca quase indelével. Sem
essa possibilidade de reinserção da sociedade, muitos voltam ao
mundo do crime. Logo, se há no nosso município uma lei em vigência
que pode minimizar este quadro, por quê ela não é cumprida?” -
questiona o vereador.
A questão surgiu hoje, após uma visita que Tico Costa fez, junto
com o secretário municipal de Trabalho e Renda, Jairson Canário, ao
Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente Jequitibá - Casa
Jequitibá, no Jardim São Vicente. Os dois foram ao local para
tentar viabilizar junto ao órgão programas de treinamento e
capacitação profissional para os internos da instituição, além
daqueles que já são desenvolvidos como oficinas
profissionalizantes, dentro da Fundação Casa, com o apoio do
Instituto Paula Souza. Além disso, no caso dos ex-internos, haveria
também a possibilidade de inclusão no Proegresso Campinas,
principalmente àqueles maiores de 16 anos e que deixaram a
instituição.
Atualmente, a Casa Jequitibá, com capacidade para 72 infratores, tem
81 internos. O número maior é amparado em decisão da Justiça de
ampliar em até 15% a capacidade de internação das unidades
estaduais por causa da demanda ampliada. A maior parte permanece no
local em média de 9 meses a um ano, mas há casos de reincidentes
onde este prazo é maior, podendo chegar a três anos. Os internos
têm entre 12 e 21 anos, com maior incidência de menores na
Jequitibá entre os 15 e 16 anos. No Estado de São Paulo há cerca
de 9,5 mil internos em todas as unidades da Fundação Casa.
AÇÕES DA PREFEITURA
Segundo o secretário de Trabalho e Renda, Jairson Canário, há
diversas possibilidades de se integrar o menor e adolescente que saem
da Fundação Casa, assim como viabilizar uma renda às suas
famílias. Canário lembrou o programa federal do Microempreendedor
Individual (MEI), onde a pessoa que trabalha por conta própria pode
se legalizar como pequeno empresário e obter apoio financeiro para o
seu negócio. Além disso, há cursos diversos desenvolvidos pela sua
Secretaria e que se adaptam às necessidades do interno da Fundação
Casa, havendo apenas que se adaptar os horários na rotina diária da
Casa Jequitibá (como aulas e oficinas de trabalho internas) e
locomoção até as unidades onde ocorrem os cursos do Programa
Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Nesse
caso, jovens cumprindo medidas socioeducativas estão como
público-alvo. Há ainda o Centro Público de Apoio ao Trabalhador
(Cepat), para encaminhamento ao mercado de trabalho.
Para o diretor da Casa Jequitibá, Fabiano Paina, é necessário se
quebrar a realidade dos ex-internos e mesmo dos egressos do sistema
carcerário. “A dificuldade para um ex-interno obter uma vaga no
mercado de trabalho é imensa. Há o estigma que o acompanha. Para
muitos empregadores eles são vistos e rotulados como ex-Febem, nem
ex-Fundação Casa. Por isso vemos, no Estado, uma reincidência em
torno de 12% a 13%. Mas, como alguns dos internos saem com mais de 18
anos, eles não entram nessas estatísticas por que são
encaminhados, em caso de reincidência, ao Centro de Detenção
Provisória (CDP). Temos ainda aqueles que morrem durante uma ação
no crime”, diz Paina. Segundo o diretor da Casa Jequitibá, o
estigma é tão grande que há a dificuldade até em se obter uma
vaga formal para os menores e adolescentes em escolas municipais e
estaduais. As unidades educacionais normalmente recusam a inscrição
de ex-internos.
Se a Prefeitura e a Administração Indireta adotarem o Proegresso,
por exemplo, uma porta poderia ser aberta, além de uma maior
participação da Secretaria de Trabalho e Renda junto aos
ex-internos, ex-presidiários e suas famílias. “Vemos aqui que
muitos de nossos adolescentes buscam todos os documentos legais e
formas de estudo, entregam currículos, tentam se enquadrar mas não
são aceitos na quase totalidade. Daí você tem o crime organizado
que lhes dá opção de renda muitas vezes maior do que um salário
mínimo. Ou seja, é um ciclo vicioso que tem de ser quebrado”, diz
Paina.
Para ele, é preciso buscar e mostrar que há saídas, pois muitos
internos mostram qualidades diversas nos cursos hoje aplicados na
unidade. Muitos descobrem na jardinagem e pintura opções. Falta
lhes dar oportunidades. Como afirmou uma funcionária da Casa
Jequitibá na reunião: “Os meninos quando saem daqui parecem que
são uns ETs para a sociedade, que não os reconhece e nem lhes dá uma
chance de recuperarem suas vidas”. A primeira reunião de
representantes da Secretaria de Trabalho e Renda na Casa Jequitibá
com os internos e seus familiares, para mostrar projetos e programas
possíveis, ficou marcada para o próximo dia 25, às 14h. Essa
unidade será piloto na tentativa de resgate dos jovens.
CS do Esmeraldina será ampliado
O Centro de Saúde (CS) do
Jardim Esmeraldina será ampliado. Após uma conversa entre o
secretário de Negócios Jurídicos, Mário Orlando, e o vereador
Tico Costa, a área onde está o CS, que estava destinada
anteriormente à praça pública, sofrerá sua desafetação – ato
onde a Administração determina que um bem antes destinado a uma
função pública determinada passe a ser um bem disponível. Com
essa medida, o CS, que estava sem condições legais para ser
ampliado, por estar num local antes “inapropriado legalmente” à
sua função, poderá agora passar por uma reforma efetiva e
posterior ampliação. Ganha a população da região, que terá uma unidade de atendimento melhor.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
GM retomará ações na Região Central
A
retomada das operações de repressão da Guarda Municipal (GM) na
região do Terminal Central. Esta foi uma medida emergencial que o
secretário municipal
de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Luiz Augusto
Baggio, apresentou hoje à Comissão
para os Assuntos de Segurança Pública da Câmara Municipal.
Questionado por Paula Selhi, mãe do estudante Felipe Selhi Cunha,
assassinado a facadas há dois anos na Rua Cônego Cipião, perto do
Terminal Central, por que a GM parou as ações na região, que
voltou a ser invadida por moradores de rua e usuários de drogas, o
secretário afirmou que a corporação retomará o patrulhamento
especial na região em poucos dias e ampliará a repressão. Mas ele
lembrou que só isso não irá impedir que o espaço seja uma nova
cracolândia.
“É
preciso revitalizarmos a região, unir as forças de várias
secretarias. Já disse ao prefeito Jonas Donizette de que sou
favorável mesmo à volta do lago e do relógio de sol, como era
antes, para o local. Ou seja, é necessário mudar a realidade da
região. Como está hoje, o lugar é favorável à permanência dos
moradores de rua e usuários de drogas. O Ceasinha fornece a comida
que eles querem, nem que seja no lixo; há Casa da Cidadania, que
lhes dá abrigo temporário, e a própria estrutura arquitetônica da
região favorece”, diz Baggio.
Para
o secretário, só uma união de forças entre a GM e as secretarias
de Saúde e de Assistência Social poderia fazer a diferença. “Se
eu levar um usuário de drogas ao distrito policial, será feito um
termo circunstanciado e ele voltará para as ruas. E aí eu perdi um
tempo imenso de uma viatura para um caso sem solução isolada. Se
não houver uma integração de esforços, o trabalho é perdido”,
afirmou Baggio. Por causa disso, inclusive, está em curso a
integração do Município ao programa federal “Crack, é possível
vencer”, com verbas destinadas para a segurança pública e o
atendimento em saúde e assistência social voltados ao cuidado e
tratamento de usuários de drogas. “É uma medida importante que
nos dará mais recursos no combate a essa realidade”.
Mas,
enquanto essa realidade não chega, o secretário enfatiza que há a
Operação Cata-Treco da GM, onde os policiais recolhem caixotes,
colchões, cobertores e papelões utilizados por moradores de rua na
região central para dormirem. “Não é que a GM é o vilão da
história, tirando isso dos moradores de rua. Nós temos regras
mínimas de urbanidade que têm de ser cumpridas. Ninguém pode
montar um barraco numa via pública central. Fazemos isso na região
do Terminal Central como forma de gerar uma situação de segurança.
Mas, mesmo neste caso, é importante a Secretaria de Assistência
Social estar junto, para darmos uma destinação às pessoas”.
MAIS
CÂMERAS
Outra
medida importante que o secretário de Segurança expôs é a
abertura de licitação, até o final deste ano, para a aquisição
de 15 câmeras inteligentes (do tipo OCR) e software especial de
leitura e reconhecimento de placas de veículos para o sistema de
monitoramento da CIMCamp. “Com a vinda da CIMCamp para a Pasta de
Segurança, decidimos fazer a licitação ainda este ano e, no
primeiro semestre de 2014, esperamos estar com o sistema funcionando
em pelo menos 15 pontos de Campinas. É um sistema pesado, dado ao
volume de entrada e saída de veículos do município, mas o faremos
e esperamos, no futuro, integrá-lo a outras cidades que já dispõem
dele, criando uma rede de segurança maior, intermunicipal”, disse
Baggio.
Para
que isso se dê, inclusive já está sendo um criado um protocolo
interno na Secretaria para a manipulação dos dados, que seria
restrita a um grupo especial. Neste caso será feita a criação de
uma “sala-cofre”, sob a gestão do órgão municipal e onde se
dará todo o monitoramento das imagens do sistema de câmeras, com o
intuito de criar uma política integrada de segurança, onde membros
restritos da GM e das polícias Federal, Civil e Militar terão posse
e estudo das imagens para definir ações. “Mas algumas coisas
terão de mudar. Hoje, por exemplo, sabemos que emissoras de tevê
têm acesso a imagens da CIMCamp. Teremos de rever o que são dados
sigilosos e os que não são”.
No
balanço da Secretaria dentro do novo governo, Luiz Augusto Baggio
incluiu as parcerias que aconteceram a partir da criação do
Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica da Segurança Pública
(Gamesp), que une membros das polícias Civil, Militar e Federal,
Guarda Municipal, secretarias estaduais, Ministério Público, Poder
Judiciário e sociedade civil. “Com isso ficou possível os dois
Deinter e os dois comandos de policiamento do Interior da PM trocarem
informações entre si, o que era raro antes. Dá uma nova dinâmica
à questão da segurança”.
Mas,
para o secretário, pelo fato da sua Pasta trabalhar 24 horas em todos
os dias do ano, muito mais precisa ser feito em prol de uma política
de segurança. Com cerca de 700 integrantes, em plantões de 24
horas, o montante de ocorrências é grande. “Precisamos de mais
homens. Atualmente eu poderia chamar mais 100 recrutas concursados,
só que não tive verba. Sei porém que, desses, cerca de 30%
desistirão ainda na Academia. Nos falta, por exemplo, pessoal
administrativo interno. Eu tenho que ter, em cada base, um soldado
para registrar ocorrências, por falta de pessoal administrativo.
Espero, no futuro, fazer com que cada GM, na rua, possa fazê-lo
on-line. Inclusive já estamos viabilizando um programa para isso”,
afirma Baggio.
Para
ele, outra questão emergente na corporação é que daqui a 4 ou 5
anos começarão a acontecer as aposentadorias na GM. “Temos de
repor esse pessoal logo, até para não perdermos a questão da
longevidade da equipe, do conhecimento de rua. O problema é que cada
novo guarda demanda treinamento, fardamento, armamento. Já
adquirimos 100 novas pistolas para trocarmos nossos antigos
revólveres calibre 38 e trocaremos também os atuais uniformes, mas
tudo leva tempo”.
Outro
ponto enfocado pelo secretário é a necessidade de atendimento
psicológico aos GMs depois de participarem de uma ação onde ocorra
um confronto armado. “Como é hoje, o homem mata ou quase é ferido
e, na maior parte das vezes, volta à corporação no turno seguinte
para trabalhar. Isso não é possível, não é humano. Por isso
estamos contratando um serviço psicológico para mudar essa
realidade”, disse o secretário.
PROGRAMA
CONTRA A VIOLÊNCIA SEXUAL
O
secretário enfatizou ainda o treinamento que será feito com guardas
municipais femininas para atendimento de modo horizontal de casos de
violência sexual contra mulheres. “Daqui a quatro meses poderemos
já ter este serviço em funcionamento. Isso integrará também
funcionárias do IML para o atendimento, por isso o tempo que demanda
um treinamento”.
Participaram
da reunião com o secretário de Segurança os vereadores Tico Costa
(PP), presidente da Comissão para os Assuntos de Segurança Pública,
e os vereadores integrantes da mesma André von Zuben (PPS), Carlão
do PT e Pastor Elias Azevedo (PSB), além do vereador Luiz Carlos
Rossini (PV).
(Fotos: Lucas Leite/Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas)
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Cimcamp e PUC iniciam negociações para integração no Projeto Câmera Cidadã
A Central Integrada de
Monitoramento (Cimcamp) e a Pontifícia Universidade Católica de
Campinas (PUC) iniciaram ontem negociações para uma possível
instalação do sistema de câmeras do órgão municipal nos
arredores do Campus 1. Hoje, há 180 câmeras internas gerenciadas
pela equipe de segurança da instituição de ensino nos campi. A
intenção da PUC agora é a de ampliar a segurança externa no
campus do Parque das Universidades. Um dos pontos considerados com
problemas é a Avenida Ana Maria Silvestre Haddad, onde há
incidência esporádica de sequestros-relâmpagos, furtos de
veículos, saidinhas de banco, roubos a pedestres e até ataques a
agências bancárias localizadas na via. O encontro foi entre o
diretor da Cimcamp, Nelson Cayres; o pró-reitor de Administração
da PUC, Ricardo Pannain; o supervisor de segurança da universidade,
Israel Pilmon Gitirana Barros; o encarregado de segurança da PUC,
Fábio Donizete Silva; e o vereador Tico Costa (PP).
Se o acordo for
confirmado, após estudos de viabilidade técnica e financeira que
serão feitos por parte da universidade, a PUC integrará o convênio
“Câmera Cidadã”, criado pela Cimcamp. Através dele, o
interessado entra com os custos de equipamentos e sua instalação.
Já a Cimcamp assume o monitoramento, a operação e manutenção
posteriores. Atualmente, agências do Banco Itaú, a Sanasa, a Câmara
de Campinas e condomínios do Alto da Nova Campinas estão integrados
ao sistema da Cimcamp. No Itaú, há a cessão de imagens das câmeras
externas das agências. A vantagem de unificar esforços é a
garantia de intervenção imediata da Polícia Militar (PM) e da
Guarda Municipal (GM) em casos de ações criminosas. Outra vantagem é
poder contar com uma segurança, por meio de um monitoramento, 24
horas por dia. Hoje há uma média de 300 a 320 câmeras da Cimcamp
funcionando diariamente no município, algumas já com imagens em HD.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Tico Costa participa de programa sobre a crise na Polícia Civil
Uma realidade de desestruturação da Polícia Civil no Estado de São Paulo, onde de cada 100 boletins de ocorrência que chegam aos distritos policiais, apenas cerca de 14% se transformam em inquérito policial e, desses investigados, somente cerca de 7% chegam ao seu final com sucesso. Com esta declaração, Aparecido Lima de Carvalho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Campinas (Sinpol) e da Federação Interestadual dos Trabalhadores Policiais Civis da Região Sudeste (Feipol/SE), foi hoje ao programa Câmara em Debate, na TV Câmara, para relatar a crise na instituição.
Sob o comando da
jornalista Mirna Abreu, o programa teve a participação dos
vereadores Tico Costa (PP), presidente da Comissão para os Assuntos
de Segurança Pública, e Pastor Elias Azevedo (PSB), membro da
Comissão. “A realidade de apenas 7% dos inquéritos instaurados
chegarem a termo mostra o tamanho do problema que temos de resolver
na questão da restruturação da Polícia Civil”, afirma o presidente do Sinpol. “Mostra, com evidência, a falta de estrutura e condições
de trabalho. Há carência de viaturas, homens preparados e treinados
rotineiramente, aparelhos de escuta, tecnologia de ponta, com
software moderno, efetivo e tempo de investigação. Infelizmente,
hoje, em muitos casos, a mídia é que dá o tom do que vai ser
investigado. Ou seja, a polícia acaba dedicando o seu tempo ao crime
que repercute na mídia. E não poderia ser assim”, diz Carvalho.
“O que nós vemos
agora é que temos quase metade do efetivo que tínhamos há 15 anos.
E não podemos aceitar o desmonte da Polícia Civil que vem sendo
colocado pelo governo estadual”, afirma Carvalho. Para ele, a
promessa do governador Geraldo Alckmin (PSDB), feita hoje em
Campinas, durante solenidade para a criação da 2ª Delegacia
Seccional no município - de que haverá a contratação de mais
1.853 homens para a polícia científica e novos 2.805 cargos para a
polícia civil no Estado -, não cobre as necessidades. “Hoje há
um déficit de 8 mil policiais no Estado, logo essa promessa não
supre as necessidades. No caso da nova Seccional, por exemplo, como
criarmos uma nova estrutura se temos a falta de pelo menos 250 homens
em Campinas?” - questiona. De acordo com ele, “o
desaparelhamento da polícia leva à impunidade do criminoso e deixa
o crime agir livre nas ruas”.
GREVE BRANCA
Para Carvalho, o
movimento que a Polícia Civil tem feito nos últimos meses, de
paralisações pontuais, é para garantir melhores condições de
trabalho e salários à categoria. “Mas não é apenas para os
policiais. É para a sociedade como um todo, para que possamos dar
respostas à ela, com um trabalho muito melhor. Não aceitamos o
desmonte de uma instituição centenária. Sabemos que há a Lei de
Responsabilidade Fiscal e a questão do Orçamento, mas sabemos
também que há sobra de caixa no Estado. O que pedimos é tão
somente que haja negociação para chegarmos a um consenso”.
Segundo o presidente do
Sinpol, “precisaríamos ter um reajuste de ao menos 100% para
cobrir todas as perdas, mas podemos negociar esses número. Dá-se
uma parte agora e se paga o restante em cinco, dez anos, parcelado.
Mas que haja a negociação, vontade política do governo. O que não
podemos é aceitar que policiais ofereçam as suas vidas e de seus
familiares por um salário de fome, onde os reajustes se dão apenas
sobre o salário base, que é cerca de 1/3 do que recebemos no final
do mês. Chega de penduricalhos no salário que serão perdidos na
aposentadoria”.
Diante do quadro
caótico da Polícia Civil, onde dos 100 escrivães que existem em
Campinas, por exemplo, apenas 47 deles estão efetivamente em
inquéritos policiais – o restante está em área administrativa -,
o presidente do Sinpol vê apenas um movimento mais radical como saída.
“Queremos ser ouvidos e poder negociar. Caso contrário, vamos à
greve branca, em estado de greve.” Ele lembrou ainda o nível de
estresse que vive o policial no seu dia a dia, sem avaliações
físicas e psicológicas do profissional por parte do Estado, e da
excessiva burocracia existente, com “papeladas intermináveis”
que levam à um entrave de investigações.
Diante do quadro, para
os vereadores Tico Costa e Pastor Elias Azevedo, o apoio da Comissão
para os Assuntos de Segurança Pública é total. “Hoje, com o
crime se especializando e se fortalecendo cada vez mais, vemos a
Polícia Civil na contramão. E isso não se dá por culpa dos
policiais. Por isso pregamos e apoiamos uma restruturação total da
instituição”, afirmou Tico Costa. O vereador e presidente da
Comissão reiterou a apresentação de uma moção, a ser lida na
sessão de hoje e enviada ao governador do Estado e ao secretário
estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira,
reivindicando melhorias para a Polícia Civil - tanto para a questão
salarial como o reaparelhamento e melhores condições de trabalho.
“Temos hoje debatido muito o apoio às revindicações da Guarda
Municipal e da Polícia Militar, no caso das carências do Corpo de
Bombeiros, por isso não podemos nos furtar aos problemas vividos
pela Polícia Civil. Afinal, é a questão da segurança de todos nós
que está em jogo. Uma polícia forte pressupõe uma sociedade melhor
protegida”, disse Tico Costa.
(Foto: Lucas Leite/Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas)
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