terça-feira, 11 de agosto de 2015

Vigias de rua terão reunião ampliada na Câmara para discutir criação de associação


Um debate ampliado, no plenário “José Maria Matosinho” da Câmara Municipal, das 14h às 16h, entre vigias de rua e representantes das cúpulas das polícias Civil e Militar, além da Guarda Municipal, acontece nesta quarta-feira (12/8). Dele sairá a uma posição sobre a decisão de formação ou não de uma associação da categoria com membros de Campinas ou a extensão da associação já existente em Jundiaí, com a criação de uma subsede local. O levantamento final de dados para a elaboração de um projeto de lei que regulamente o setor também está em pauta.
“O que pudemos ver até agora é que há uma realidade que deu certo, no caso de Jundiaí, onde há uma associação formada com cerca de 400 cadastrados, e uma experiência que pode surgir de Campinas, que tem uma outra realidade como município. Basta vermos os números: em Jundiaí existem cerca de 800 vigias. Aqui eles chegam a 7 mil, segundo dados dos Consegs. Logo, é preciso que exista uma entidade estruturada para representar a categoria a partir do desejo da mesma”, afirmou o vereador Tico Costa (PP), que preside a Comissão para os Assuntos de Segurança da Câmara.
Para Tico Costa, a importância de uma associação forte e representativa entre os vigias se dá pelo fato destes, depois da regulamentação da categoria, poderem se transformar numa espécie de “braço da segurança”, com participação efetiva junto à Polícia Civil e a GM no combate ao crime. “Teremos mais 7 mil pessoas, se tivermos a adesão da categoria, ligadas a um projeto de segurança. Senão, o certo é que muito mais gente se agregará num esforço de mais segurança. E o município só ganha com isso”, afirmou.

Para Marcos Alves Ferreira, representante dos Consegs no Conselho Integrado de Segurança Pública e de Defesa da Vida em Campinas e no Gabinete de Gestão Integrada do Município, na região do Taquaral já existe algo parecido com esse intuito: “Fizemos lá um cadastramento dos vigias e realizamos um curso com palestras de pessoas ligadas às polícias Civil e Militar, a Guarda Municipal e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Criamos uma carteirinha para que fez o curso. O que sabemos é que depois disso criou-se uma relação de respeito mútuo entre os vigias e as autoridades de segurança. Logo, há uma melhoria no serviço. Além disso, os vigias são, na sua maioria, cidadãos de bem e que merecem os benefícios de ver sua profissão regulamentada”.

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