terça-feira, 12 de novembro de 2013

Fundação CASA estará na reunião da Comissão de Segurança da Câmara


Parte da equipe da Fundação CASA que atua na Divisão Regional Metropolitana Campinas (DRMC) e nos quatro centros socioeducativos que a instituição mantém na cidade participarão da sessão da Comissão para os Assuntos de Segurança Pública, da Câmara Municipal de Vereadores. A Comissão é presidida pelo vereador Tico Costa (SDD) e é integrada por outros quatro parlamentares: Jorge Schneider (PTB), Pastor Elias Azevedo (PSB), André von Zuben (PPS) e Carlão do PT.
A sessão será nesta quarta-feira (13 de novembro), às 13h30, na Sala Sylvia Paschoal, conhecida como “Plenarinho”. Na pauta está a apresentação do perfil dos adolescentes de Campinas atendidos nesses centros, além da discussão do trabalho realizado pela instituição na execução das medidas socioeducativas.
O convite partiu do presidente da Comissão, vereador Tico Costa (SDD), que já atuou na articulação junto à Secretaria Municipal de Trabalho e Renda para a implementação do programa Micro Empreendedor Individual (MEI) no CASA Jequitibá.
Entre os profissionais da Fundação CASA presentes estarão a diretora adjunta da DRMC, Miriam Antunes; o chefe da Supervisão Técnica da DRMC, Hugo Guimarães; e a diretora da Unidade de Atenção Integral à Saúde do Adolescente e do Servidor (UAISAS) da DRMC, Rosana da Silva.
Ainda comporão a mesa os diretores dos quatro CASAs: Nelson Pereira (Maestro Carlos Gomes), Wanderlei Leite (Campinas), Fabiano Costa (Jequitibá) e Fábia Galvi (Amazonas).
A divisão das unidades em Campinas é a seguinte: Casa Campinas (com 56 adolescentes em internação), a Casa Jequitibá (com 72 adolescentes em internação), a Casa Maestro Carlos Gomes (com 16 adolescentes em internação provisória e 40 em internação) e a Casa Rio Amazonas (com 8 adolescentes em atendimento inicial e 38 internação provisória).
O diagnóstico que a equipe mostrará aos vereadores traz o perfil do adolescente campineiro atendido na Instituição, como a questão do equilíbrio entre os atos infracionais de roubo e tráfico de drogas como os mais frequentes.
O levantamento ainda aponta as características dos familiares dos jovens de Campinas. Há dois anos, por exemplo, era possível identificar que a maioria absoluta das famílias não tinha casa própria e vivia com até dois salários mínimos. Hoje, cerca de 70% possuem imóvel próprio financiado e a renda é de três a cinco salários mínimos.
Esse diagnóstico ajudará composição das políticas públicas, inclusive na área de segurança”, afirma o diretor regional da DRMC, Márcio Biscuola de Moraes. “Nos centros enfrentamos problemas externos como a falta de iluminação pública e capinação.”
Segundo o diretor regional, um dos problemas que os jovens enfrentam, em matéria de políticas preventivas, é a falta de emprego para aqueles em idade permitida pela legislação, tanto antes de cometerem o ato infracional quanto depois que se tornam egressos da Fundação CASA.

(Texto da assessoria de Imprensa da Fundação Casa)

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