Parte
da equipe da Fundação CASA que atua na Divisão Regional
Metropolitana Campinas (DRMC) e nos quatro centros socioeducativos
que a instituição mantém na cidade participarão da sessão da
Comissão para os Assuntos de Segurança Pública, da Câmara
Municipal de Vereadores. A Comissão é presidida pelo vereador Tico
Costa (SDD) e é integrada por outros quatro parlamentares: Jorge
Schneider (PTB), Pastor Elias Azevedo (PSB), André von Zuben (PPS) e
Carlão do PT.
A
sessão será nesta quarta-feira (13 de novembro), às 13h30, na Sala
Sylvia Paschoal, conhecida como “Plenarinho”. Na pauta está a
apresentação do perfil dos adolescentes de Campinas atendidos
nesses centros, além da discussão do trabalho realizado pela
instituição na execução das medidas socioeducativas.
O
convite partiu do presidente da Comissão, vereador Tico Costa (SDD),
que já atuou na articulação junto à Secretaria Municipal de
Trabalho e Renda para a implementação do programa Micro
Empreendedor Individual (MEI) no CASA Jequitibá.
Entre
os profissionais da Fundação CASA presentes estarão a diretora
adjunta da DRMC, Miriam Antunes; o chefe da Supervisão Técnica da
DRMC, Hugo Guimarães; e a diretora da Unidade de Atenção Integral
à Saúde do Adolescente e do Servidor (UAISAS) da DRMC, Rosana da
Silva.
Ainda
comporão a mesa os diretores dos quatro CASAs: Nelson Pereira
(Maestro Carlos Gomes), Wanderlei Leite (Campinas), Fabiano Costa
(Jequitibá) e Fábia Galvi (Amazonas).
A
divisão das unidades em Campinas é a seguinte: Casa Campinas (com
56 adolescentes em internação), a Casa Jequitibá (com 72
adolescentes em internação), a Casa Maestro Carlos Gomes (com 16
adolescentes em internação provisória e 40 em internação) e a
Casa Rio Amazonas (com 8 adolescentes em atendimento inicial e 38
internação provisória).
O
diagnóstico que a equipe mostrará aos vereadores traz o perfil do
adolescente campineiro atendido na Instituição, como a questão do
equilíbrio entre os atos infracionais de roubo e tráfico de drogas
como os mais frequentes.
O
levantamento ainda aponta as características dos familiares dos
jovens de Campinas. Há dois anos, por exemplo, era possível
identificar que a maioria absoluta das famílias não tinha casa
própria e vivia com até dois salários mínimos. Hoje, cerca de 70%
possuem imóvel próprio financiado e a renda é de três a cinco
salários mínimos.
“Esse
diagnóstico ajudará composição das políticas públicas,
inclusive na área de segurança”, afirma o diretor regional da
DRMC, Márcio Biscuola de Moraes. “Nos centros enfrentamos
problemas externos como a falta de iluminação pública e
capinação.”
Segundo
o diretor regional, um dos problemas que os jovens enfrentam, em
matéria de políticas preventivas, é a falta de emprego para
aqueles em idade permitida pela legislação, tanto antes de
cometerem o ato infracional quanto depois que se tornam egressos da
Fundação CASA.
(Texto
da assessoria de Imprensa da Fundação Casa)
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