sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Comissão de Segurança se encontra com delegado do Deinter 2



As investigações estão em fase final e, dentro dos próximos dias, os autores do assassinato do PM Arides Luis dos Santos, morto numa tentativa de assalto a um posto de combustíveis na região do Ouro Verde, no último dia 12, e das chacinas ocorridas entre os dias 12 e 13 na região do Jardim Ouro Verde/Campo Grande, que vitimaram 12 pessoas, estarão sendo apresentados à sociedade. Essa foi a informação que o diretor e delegado do Deinter 2, Licurgo Costa, apresentou durante a reunião realizada hoje (dia 24/1) entre o policial e membros da Comissão de Segurança da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Tico Costa (SDD), no prédio do órgão estadual.

“Essa foi uma boa informação. De sabermos que esses crimes não entrarão para as estatísticas policiais e nem serão esquecidos. O doutor Licurgo nos deu a certeza de que é só uma questão de tempo. Tanto pode ser amanhã como na próxima semana. Mas as investigações se encontram em fase de conclusão”, afirmou Tico Costa ao final do encontro, que durou mais de uma hora.

Segundo o vereador do SDD, a visita ao delegado do Deinter 2 foi uma ação da Câmara Municipal no seu papel institucional. Na semana passada, a Comissão de Segurança já havia enviado ofícios ao secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira; ao secretário municipal de segurança Luiz Augusto Baggio; ao Ministério Público Estadual e ao delegado seccional de Polícia, José Carneiro Rollin Neto. Para os secretários foi enviado também o documento com sete reivindicações elaboradas pela Comissão de Segurança e divulgadas em sessão extraordinária à população e autoridades no dia 16 deste mês.

“Colocamos, em todos os casos, a Câmara a serviço das investigações, com todo o apoio que por ela possa ser dado. É importante que a Casa esteja junto nesse esforço comum para tentar esclarecer os fatos. Se deixarmos essas chacinas sem solução, assim como a autoria do assassinato do PM que pode ter gerado as mortes posteriores, Campinas corre o risco de se tornar terra de ninguém - onde o crime age impunemente”, disse o vereador do Solidariedade. Para Tico Costa, “os vereadores têm a obrigação, em nome da população a quem representam, de cobrar soluções. Por isso, o fato de sabermos que as investigações estão adiantadas e em fase de conclusão, nos dão tranquilidade de sabermos que a Polícia Civil está cumprindo o seu papel com eficácia”.

SIGILO POLICIAL

Para o presidente da Comissão, “o delegado do Deinter não pôde, por questões de sigilo policial, dizer a linha principal que está sendo seguida para a elucidação do caso, mas ele deixou claro que, independente da autoria dos crimes, se com a participação de PMs ou não, no caso das chacinas, a elucidação se dará em pouco tempo”. Além de discutir as chacinas e a morte do PM, os vereadores presentes à reunião também debateram a atual estrutura da Polícia Civil e a futura inauguração da nova delegacia seccional. Os vereadores colocaram, mais uma vez, a Casa ao lado dos órgãos estaduais de segurança para o que puder ser feito rumo à melhoria e reaparelhamento dessas instituições em Campinas. Participaram, além de Tico Costa, os vereadores André von Zuben (PPS) e Carlão do PT, membros da Comissão, e o vereador Thiago Ferrari (PTB).

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