quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tico vai com vereadores e direção dos CONSEGs a São Paulo pedir por mais segurança a secretário da área


O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, reafirmou, na reunião que teve com membros da Comissão para Assuntos de Segurança Pública da Câmara Municipal, que a nova delegacia seccional de Campinas será inaugurada, inicialmente, apenas com a parte administrativa e o plantão. Entretanto, sem detalhar números ou prazo, Grella Vieira disse que a intenção do Estado é otimizar os recursos humanos da área, com a integração de distritos policiais à nova seccional. Assim, além do provimento de algumas vagas com concursados que serão chamados durante o próximo ano, a intenção é que funcionários já lotados nos DPs campineiros integrem o novo órgão. “Mas, antes de remanejarmos o pessoal dos distritos, haverá uma campanha de esclarecimento à população”, afirmou o secretário. A intenção da campanha é mostrar que não estará sendo feita a retirada de policiais dos DPs, mas apenas “a otimização de recursos humanos”.
Os membros da Comissão de Segurança Pública estiveram na sede da Secretaria Estadual, na Capital, na terça-feira (19) à tarde. O presidente da comissão, Tico Costa (SDD), e os vereadores André von Zuben (PPS) e Pastor Elias Azevedo (PSB), foram acompanhados do representante dos CONSEGs no Conselho Integrado de Segurança Pública e de Defesa da Vida em Campinas e no Gabinete de Gestão Integrada do Município, Marcos Alves Ferreira, que foi apresentar ao secretário as reivindicações das entidades campineiras.
Segundo Grella Vieira, muitos pedidos dos CONSEGs no município já estão encaminhados. Um deles, de maior efetivo das polícias civil e militar na cidade, será atendido em 2014. Na Polícia Civil estão previstos 2.850 novos cargos em todo o Estado – sendo 1.300 desses de investigadores. Além disso, 1.170 recrutas da Polícia Militar estão formados e já participarão da próxima Operação Verão no Litoral, sendo posteriormente deslocados aos municípios paulistas. Some-se a isso que, em 2014, está prevista a integração de 5 mil recrutas ao longo do período à corporação. Grella Vieira, contudo, não soube precisar quantos homens das polícias Civil e Militar estarão destinados à Campinas.
O secretário anunciou, porém, que cerca de mil novos agentes de escolta para o sistema penitenciário serão contratados, via concurso público. Com essa medida, PMs que hoje fazem a escolta de detentos no deslocamento entre a carceragem e os tribunais passarão a exercer funções nas ruas, no patrulhamento. Campinas/Hortolândia, Sorocaba e São José dos Campos serão beneficiados com a integração dos agentes concursados. Na questão penitenciária some-se ainda o processo licitatório de 23 novos presídios, em andamento, e o estudo para bloqueio de celulares que está em testes, com o acompanhamento da Anatel, para ser adotado no inicio de 2014.
Mas, para o secretário, em Campinas já ocorreu um fato importante na estratégia de se otimizar recursos e pessoal com a criação da primeira unidade do Interior a unir as forças táticas de batalhões da PM num grupo só. “Com essa união, se vincula as forças táticas a um comando geral único. Dessa forma, você possibilita uma intervenção mais forte nas áreas críticas, com planejamento”.
Para Grella Vieira, na nova visão do governo estadual para o setor, ações conjuntas com outras polícias e órgãos de segurança também têm que acontecer. E elas estão sendo realizadas, até com a participação do Exército, sob coordenação da Agência de Atuação Integrada, na repressão às quadrilhas de caixas eletrônicas. “Na última operação conjunta foram descobertas 60 toneladas de dinamite.” Tudo isso acontece junto com medidas na área da inteligência.
Este mês, por exemplo, está em curso para finalização o processo de integração das bases de dados das polícias Civil e Militar. “O novo programa a ser utilizado pelo Centro Integrado de Inteligência, ao contrário do sistema de Informações Criminais Infocrim, é proativo. Ou seja, detalha os números de roubos, homicídios, latrocínios, furtos e estupros, por exemplo, com discriminação dos dias da semana e horários, assim como os logradouros onde acontecem. É possível, dessa forma, saber com exatidão e precisão o tipo de crime e onde ele ocorre, fazer uma análise criminal confiável. Para nós, com o desenvolvimento de novas ferramentas de gestão de sistemas, falta de planejamento não pode mais ser desculpa”, afirmou Grella Vieira.
FIM DOS DESMANCHES
Outro ponto que o secretário enfatizou como importante é a lei que está em trâmite na Assembleia Legislativa para que sejam fechados todos os desmanches de veículos no Estado. “Essa é uma medida estruturante. Afinal, os números nos mostram que cerca de 50% dos roubos de carros acontecem para abastecer esses ferros-velhos”, enfatizou Grella Vieira. Segundo ele, outra ação nesse sentido foi obtida na Capital: a liberação de áreas nos pátios onde se faz a alocação de veículos apreendidos. Só na cidade de São Paulo há cerca de 40 pátios, com quase 45 mil sucatas. Como os processos de muitos são antigos, a venda por meio legal de leilões se torna praticamente impraticável. “Através de um pedido ao corregedor geral de Justiça, conseguimos que o Conselho Superior da Magistratura aprovasse a venda dos veículos como sucata mediante compactação. Isso irá liberar os pátios. Nossa intenção, agora, é obter algo igual para Campinas. Contamos ainda com a possibilidade da Prefeitura local conseguir um convênio que possa criar um pátio provisório no município”, disse Grella Vieira.
Para o secretário, o caminho por um Estado mais seguro está traçado. “O problema da segurança pública é de gestão. E a nossa intenção e do governador Geraldo Alckmin (PSDB) é melhorar cada vez mais a questão da gestão. O problema é que há falta de visibilidade, de um modo geral, das ações hoje realizadas pelo Estado por parte da imprensa. Criou-se ainda uma falsa realidade de insegurança que não condiz com os números em decréscimo da criminalidade. Mas o trabalho está sendo feito e o setor de segurança pública terá grandes novidades para 2014, com avanços”, completou Grella Vieira. 
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

No blog da Rose

Tico Costa surpreende e vota contra ITBI

18 de novembro de 2013
O vereador de Campinas Tico Costa (Solidariedade) surpreendeu a todos na sessão desta segunda-feira ao votar contra o aumento da alíquota de 1,5% para 2% do ITBI, imposto cobrado na operação de venda e compra de imóvel. Integrante da base governista, ele simplesmente votou contra o projeto.
Na hora da votação, o vereador Luiz Lauro Filho (PSB) não se conformou do primeiro não à proposta e ousou perguntar novamente ao parlamentar qual era o seu voto: Tico manteve a negativa para o aumento de imposto.
Com isso, Jonas teve votos contrários de dois governistas: Artur Orsi (PSDB) e Tico Costa.

Tico Costa fica do lado do povo e vota contrário ao aumento do ITBI


O vereador Tico Costa (SDD) votou contra o aumento do imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos (ITBI) na sessão que está acontecendo na Câmara Municipal. Uma das mudanças que o projeto previa é de que o valor do imposto será calculado pela aplicação de 2% sobre a base de cálculo, ao invés do que era aplicado até então: 1,5%. Esse imposto é cobrado na operação de compra e venda de imóveis. Os vereadores da base governista, da qual Tico faz parte, tentaram mostrar na tribuna que o imposto mais alto era “justo”. Entretanto, na contramão do desejo da sociedade – de que haja uma redução efetiva de impostos no País, e não mais um aumento da carga tributária -, os vereadores favoráveis ao novo ITBI enfatizaram também que o caixa da Prefeitura está fechando este ano “no azul”, ou seja, com as contas em dia. Logo, o aumento, pela lógica, se faz desnecessário. Mesmo o argumento de que o novo índice atingiria apenas os “tubarões” do mercado imobiliário não tem sustentação clara, já que estes mesmos especuladores repassam o valor pago na compra dos imóveis para o preço final de revenda posterior. Ou seja, quem paga a tarifa onerosa é o consumidor comum, a maior parte da população. Assim, Tico Costa optou em votar junto com os anseios da sociedade – por menos tributos e melhor gerenciamento do orçamento por parte do Poder Executivo. Além do Tico, apenas sete outros vereadores, dos 33 da Casa, votaram pelo não. São eles: Artur Orsi (PSDB), Paulo Bufalo (PSOL), Professor Alberto (PR), Carlão do PT, Pedro Tourinho (PT), Ângelo Barreto (PT) e Carlinhos Camelô (PT).

Comissão presidida por Tico Costa fará levantamento sobre transportadores escolares

Elaborar uma pesquisa que possa levantar a realidade do setor de transporte escolar com um mapeamento que referencie a geração de demanda, reprimida ou não, que poderá ajudar numa futura redistribuição das linhas atuais. Esta foi a principal decisão obtida na reunião da comissão de estudos da Câmara Municipal que busca uma nova legislação para a categoria dos transportadores escolares. Com representantes do Legislativo, Emdec, Sindicato e profissionais da área, presidido pelo vereador Tico Costa (SDD), o encontro determinou que o questionário poderá ser aplicado já a partir do dia 2 de dezembro, quando tem início a inspeção da Emdec nos veículos que estarão no sistema em 2014, ou elaborado no site do órgão municipal para resposta posterior dos transportadores. Além disso, a entidade que representa as escolas particulares do município será procurada para avaliação da necessidade de novas linhas em cada unidade.

Até o último dia 14, foram feitas 13 solicitações para entrada no sistema – o prazo vai até o dia 29 próximo. Dessas, nove foram feitas por autônomos e quatro por empresas. Segundo a Emdec, hoje há 1.534 veículos no setor, sendo 881 em nome de 323 pessoas jurídicas e 653 de propriedade de pessoas físicas. Há 1.466 condutores cadastrados pelas empresas e os 653 particulares têm 43 auxiliares inscritos junto à Emdec.

“Infelizmente, não foi possível, por questões legais, fecharmos os Cotacs (autorizações para fazer parte do sistema), como havia prometido o nosso presidente (Sérgio Benassi) à categoria. Contudo, é compromisso da Emdec que até abril do próximo ano tenhamos uma nova legislação para o setor. E faremos as mudanças cabíveis, seja como matéria de lei, junto à Câmara Municipal, ou resoluções internas da Emdec”, afirmou André dos Santos de Paula, assessor executivo da presidência do órgão. Segundo ele, a Emdec dará todo o suporte necessário para que a comissão de estudos obtenha subsídios para uma nova legislação, em conjunto com a categoria e o sindicato do setor. “Esperamos ter soluções até abril, mas se isso não for possível há a possibilidade de se estudar uma suspensão dos Cotacs em maio”, disse.

Segundo André de Paula, o importante é decidir se será mantida a regulação do mercado como regra para o setor, como é hoje, ou se o poder público tem realmente que regular tudo, desde a tarifa, que hoje é negociada diretamente entre o transportador e o contratante, até as linhas, como ocorre com o transporte urbano. “Temos de pensar até onde é razoável para a categoria a intervenção do poder público na regulação absoluta. Hoje, a nossas premissas são a questão da segurança dos veículos e que os condutores garantam a real segurança daqueles que são transportados”, disse o assessor da Emdec.

TICO PREGA CONSENSO

Para o presidente da comissão, Tico Costa, o importante é se chegar a um consenso que possa atender a categoria dos transportadores escolares e a sociedade. O vereador do SDD também confirmou que na próxima reunião da comissão o secretário da Mobilidade Urbana e Sistema Viário de Rio Claro, José Maria Chiossi, estará presente para apresentar a lei que gerencia o setor no município, como forma de servir de referência para estudos posteriores de adequação à realidade de Campinas.

Para o presidente do Sindicato do Transporte Escolar de Campinas e Região (Sintescamp), José Brasilino dos Reis, “o estudo para determinarmos onde há carência ou excesso de transportadores é essencial para a categoria, por que sabemos que há falta de linhas nas regiões do Ouro Verde e Vida Nova, por exemplo, e muitas na região central. Hoje, nem nós do sindicato ou a Emdec temos esses dados”. Os representantes do Grupo de Apoio ao Transportador Escolar de Campinas (Gatec) também foram favoráveis ao mapeamento das linhas para evitar que categoria sofra com a insolvência de alguns profissionais por falta de alunos, assim como se viabilizar a futura chegada de novos condutores em regiões que necessitam do serviço, evitando inchar alguns bairros. Participaram também da reunião os vereadores Vinícius Gratti (PSD) e Edson Ribeiro (PSL).

(Fotos: Lucas Leite/Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Comissão de Segurança terá grupo de estudos em conjunto com secretarias municipais e a Fundação Casa para tentar efetivar a reintegração do jovem interno na sociedade

A formação de uma comissão conjunta de estudos e trabalho entre a Câmara Municipal, a direção da Fundação Casa em Campinas e as secretarias municipais de Educação e de Trabalho e Renda. Esta medida será adotada ainda este mês para tentar minimizar ou extinguir um dos maiores problemas que aflige jovens e adolescentes que saem das unidades do órgão estadual depois da internação: a falta de vagas na rede de ensino formal ou técnico para os menores de idade e o primeiro emprego àqueles que já completaram 18 anos. Essa foi a principal decisão tomada após a reunião da Comissão para os Assuntos de Segurança Pública com os representantes da Fundação Casa e das secretarias municipais de Educação e de Trabalho e Renda, realizada no Plenarinho. Para o presidente da Comissão, o vereador Tico Costa (SDD), “a comissão de trabalho servirá para que se encontrem soluções que evitem que o todo o trabalho realizado hoje na Fundação Casa se perca depois, por falta de oportunidades desses jovens se reintegrarem à sociedade”.

Quem corrobora dessa linha de pensamento é o coordenador de Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação, Airton Manoel dos Santos. “A decisão da secretaria é de garantir atendimento e vaga na sala de aula nas escolas públicas municipais ou no Ceprocamp ao adolescente que sai da Fundação Casa. Temos de garantir o direito desses jovens de não serem discriminados e sequer identificados como portadores de qualquer tipo de impedimento ao seu reingresso na sociedade. Não poder haver a privação dos seus direitos constitucionais de estar na escola. E sem temporalidade alta por que, nesse caso, que muitas vezes chega a vários dias, pode estar uma chance à recaída deles na criminalidade”, disse Santos.

No caso dos jovens com mais de 18 anos, que buscam o primeiro emprego, o secretário de Trabalho e Renda, Jaírson Canário, se comprometeu a colocar toda a estrutura da sua Secretaria à disposição das quatro unidades da Fundação Casa hoje existentes em Campinas - Jequitibá, Maestro Carlos Gomes, Campinas e Rio Amazonas. Hoje já um programa de Micro Empreendedor Individual (MEI) sendo executado na unidade Jequitibá. “Ainda moro no Parque Oziel e conheço bem a realidade do jovem de periferia, que muitas vezes o leva à criminalidade. Mas sei também que há a possibilidade de darmos uma vida melhor a ele, desde que possamos lhes dar alguma chance. Muitos jovens hoje me procuram com um mesmo discurso: 'Queria trabalhar, mas não me dão chance'. Está na hora de quebramos essa realidade”, afirmou Canário.


NÚMEROS GERAIS

Hoje, segundo dados da Fundação Casa, um interno custa aos cofres públicos, por mês,
R$ 7,2 mil. E a realidade mostra que esse mesmo valor poderia ser melhor empregado se o Estado optasse em dar ao interno, antes do seu ingresso na instituição, educação, atendimento básico de saúde, lazer, possibilidades de interação integral na sociedade. “Vamos, no próximo dia 25, inaugurar mais uma unidade da Fundação Casa em Campinas. Será a Casa Andorinha, no Complexo Anhanguera, com mais 64 vagas. Contudo, ao invés de comemorarmos mais uma unidade criada, melhor seria se pudéssemos aplaudir o fechamento de todas unidades. Que o menor encontrasse na sua comunidade o mesmo atendimento que tentamos dar a ele nas nossas unidades”, disse o chefe da Supervisão Técnica da Divisão Regional Metropolitana Campinas (DRMC), Hugo Lima Guimarães.

De janeiro até outubro, os números na unidade Rio Amazonas, que é a porta de entrada para o sistema, mostrou que 61% dos novos internos não têm nenhum trabalho, mesmo que informal, contra 38% que estavam ociosos em 2011. Ou seja, hoje o adolescente decide pela infração como forma de obter “dinheiro fácil”. Até setembro haviam entrado 552 jovens. Desses, 46% ligados ao tráfico, 39% por roubos e 14% por outros motivos, que incluem homicídios e latrocínios. No grupo, 88% eram primários e 12% com reincidência. A maior parte deles tem entre 16 e 17 anos (62%) e 14 e 15 anos (32%). Do total que passou pela unidade Rio Amazonas, 7% eram meninas (encaminhadas para internação em São Paulo), contra 4% em 2011. No universo total, 28% se declararam usuários de drogas – a maior parte (53%) disseram fumar maconha. Apenas 2% assumiram ser usuários de crack.

Na verdade, segundo os dados da Fundação Casa, o quadro para a entrada na instituição mostram uma realidade de filhos desassistidos (com pais ausentes); vivência de rua constante; aliciamento pelo tráfico; uso de substâncias psicoativas; vínculos familiares fragilizados e dificuldade desses jovens em aderir a programas socioeducativos já existentes. E é esse universo que precisa ser quebrado. Com a instalação da comissão conjunta de estudos entre a Câmara, secretarias municipais e a Fundação Casa, a intenção é se encontrar medidas que possam ajudar a minimizar o problema. Além do presidente da Comissão, Tico Costa, participaram os vereadores André von Zuben (PPS) e Jorge Schneider (PTB); a diretora da Unidade de Atenção Integral à Saúde do Adolescente e do Servidor da DRMC, Rosana da Silva; os diretores das quatro unidades - Nelson Pereira (Maestro Carlos Gomes), Wanderlei Leite (Campinas), Fabiano Costa (Jequitibá) e Fábia Galvi (Amazonas) – e o coordenador geral da Fumec/Ceprocamp João Batista de Carvalho Filho.
(Fotos: Lucas Leiva/Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal e Campinas)

Reunião da Fundação CASA com a Comissão de Segurança que é hoje repercute na Imprensa


EPTV CAMPINAS

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/11/estudo-da-fundacao-casa-indica-mudanca-no-perfil-familiar-de-internos.html

Estudo da Fundação Casa indica mudança no perfil familiar de internos

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (12) pela Fundação Casa, em Campinas (SP), aponta melhorias nos indicadores do perfil socioeconômico de adolescentes infratores levados para as unidades da cidade durante nos últimos três anos. De acordo com a instituição, houve aumento na quantidade de internos cujas famílias têm casa própria, ou que recebem remuneração superior a três salários mínimos.
Entre os 277 jovens que cumprem medidas socioeducativas na cidade, segundo o relatório, 80% são de famílias que têm moradia própria. Além disso, 50% deles vivem com remuneração superior a R$ 2 mil. Em 2011, 60% dos jovens infratores moravam em imóveis adquiridos pelas famílias, enquanto que 32% dos jovens são de famílias que recebiam mais de três salários mínimos.
De acordo com o estudo, 20% dos adolescentes internados estudam no ensino médio, enquanto que 72% estão no segundo ciclo do ensino fundamental e os outros 8% estão no primeiro ciclo.
A Fundação Casa é vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania. As quatro unidades do município são: Casa Campinas e Casa Maestro Carlos Gomes, no San Martin, a Casa Jequitibá no Jardim São Vicente, além da Casa Rio Amazonas, na Vila Georgina.
Arrependimento
Um dos internos entrevistado pela EPTV, afiliada da TV Globo, contou que a família tinha condição econômica estável e nunca faltou nada na casa dele. "Meus pais sempre quiseram ajudar da melhor forma. Foi mais por curiosidade, aí eu gostei da coisa, dinheiro fácil, a gente quer tudo do modo mais fácil", explicou. Outro adolescente relatou que cresceu sem o pai, preso por roubo, e quase não encontrava a mãe, que trabalhava para sustentar a família. "Eu queria ter bens materiais. Eu via muitas pessoas que tinham e eu queria fácil, mas isso não me levou a nada", admitiu.
Avaliação

"Essa melhoria só garante, do meu ponto de vista, subsistência, o básico para sobrevivência. Não dá para dizer que a melhoria na habitabilidade ou renda justifique por si só que tal sujeito, de uma determinada classe social, tenha propensão a um ato infracional", diz o chefe da seção técnica de uma das unidades, Hugo Guimarães.
Os dados da Fundação Casa serão apresentadas para a Comissão de Segurança da Câmara de Vereadores, com intuito de gerar políticas que melhorem o atendimento aos internos.


CORREIO POPULAR
METRO CAMPINAS


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Fundação CASA estará na reunião da Comissão de Segurança da Câmara


Parte da equipe da Fundação CASA que atua na Divisão Regional Metropolitana Campinas (DRMC) e nos quatro centros socioeducativos que a instituição mantém na cidade participarão da sessão da Comissão para os Assuntos de Segurança Pública, da Câmara Municipal de Vereadores. A Comissão é presidida pelo vereador Tico Costa (SDD) e é integrada por outros quatro parlamentares: Jorge Schneider (PTB), Pastor Elias Azevedo (PSB), André von Zuben (PPS) e Carlão do PT.
A sessão será nesta quarta-feira (13 de novembro), às 13h30, na Sala Sylvia Paschoal, conhecida como “Plenarinho”. Na pauta está a apresentação do perfil dos adolescentes de Campinas atendidos nesses centros, além da discussão do trabalho realizado pela instituição na execução das medidas socioeducativas.
O convite partiu do presidente da Comissão, vereador Tico Costa (SDD), que já atuou na articulação junto à Secretaria Municipal de Trabalho e Renda para a implementação do programa Micro Empreendedor Individual (MEI) no CASA Jequitibá.
Entre os profissionais da Fundação CASA presentes estarão a diretora adjunta da DRMC, Miriam Antunes; o chefe da Supervisão Técnica da DRMC, Hugo Guimarães; e a diretora da Unidade de Atenção Integral à Saúde do Adolescente e do Servidor (UAISAS) da DRMC, Rosana da Silva.
Ainda comporão a mesa os diretores dos quatro CASAs: Nelson Pereira (Maestro Carlos Gomes), Wanderlei Leite (Campinas), Fabiano Costa (Jequitibá) e Fábia Galvi (Amazonas).
A divisão das unidades em Campinas é a seguinte: Casa Campinas (com 56 adolescentes em internação), a Casa Jequitibá (com 72 adolescentes em internação), a Casa Maestro Carlos Gomes (com 16 adolescentes em internação provisória e 40 em internação) e a Casa Rio Amazonas (com 8 adolescentes em atendimento inicial e 38 internação provisória).
O diagnóstico que a equipe mostrará aos vereadores traz o perfil do adolescente campineiro atendido na Instituição, como a questão do equilíbrio entre os atos infracionais de roubo e tráfico de drogas como os mais frequentes.
O levantamento ainda aponta as características dos familiares dos jovens de Campinas. Há dois anos, por exemplo, era possível identificar que a maioria absoluta das famílias não tinha casa própria e vivia com até dois salários mínimos. Hoje, cerca de 70% possuem imóvel próprio financiado e a renda é de três a cinco salários mínimos.
Esse diagnóstico ajudará composição das políticas públicas, inclusive na área de segurança”, afirma o diretor regional da DRMC, Márcio Biscuola de Moraes. “Nos centros enfrentamos problemas externos como a falta de iluminação pública e capinação.”
Segundo o diretor regional, um dos problemas que os jovens enfrentam, em matéria de políticas preventivas, é a falta de emprego para aqueles em idade permitida pela legislação, tanto antes de cometerem o ato infracional quanto depois que se tornam egressos da Fundação CASA.

(Texto da assessoria de Imprensa da Fundação Casa)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tico Costa faz intermediação junto à Prefeitura para resolver problema dos transportadores escolares

BLOG DA ROSE

Os transportadores escolares suspenderam o protesto marcado para a manhã desta quarta-feira. O ato seria contra o presidente da Emdec, Sérgio Benassi (PCdoB). Segundo a categoria, o comunista descumpriu a promessa de que suspenderia a emissão de novas autorizações, as chamadas Cotacs, para quem quisesse entrar no sistema do transporte escolar até que a atual legislação seja revista. No fundo querem reserva de mercado.

A recuada tem o dedo do secretário de Relações Institucionais, Wanderley Almeida, que trabalhou como bombeiro. Wandão se reuniu com um grupo de transportadores e prometeu uma reunião amanhã, às 14h30, com a presença de Benassi e da diretoria da Emdec. Na pauta, eles querem a suspensão de emissão de novas Cotacs. O vereador Tico Costa (SDD) é o porta-voz da categoria na Câmara. 

COLUNA XEQUE-MATE DO CORREIO POPULAR

JORNAL METRO

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Coluna Olhar Cidadão do Jornal Metro


No blog da Rose

4 de novembro de 2013

O vereador Tico Costa (SDD) ficou só e abandonado na reunião da Comissão de Estudos que avalia gargalos no Transporte Escolar desta segunda-feira. Na tribuna, o parlamentar disse que teve de suspender o encontro por falta de quórum.
E o parlamentar aproveitou para criticar o secretário de Transportes Sérgio Benassi (PCdoB). Tico disse que Benassi descumpriu uma promessa que fez aos transportadores escolares durante uma audiência pública na Câmara de que não iria abrir novas autorizações para quem quisesse entrar no sistema até que fosse votada uma legislação que criaria regras – o que deverá implicar numa reserva de mercado.
Benassi não cumpriu e liberou novas inscrições. E por isso deve enfrentar um protesto na quarta-feira, a partir das 8h. Eles prometem sair do Piçarrão em carreata em direção que tem como destino o sede da Emdec, na avenida Sales de Oliveira.
Hoje, de acordo com o Grupo de Apoio ao Transportador Escolar de Campinas (Gatec), há cerca de 1.600 veículos de transporte escolar no município. A Emdec fala em 1.213 veículos, com 925 Cotacs – pessoas jurídicas e autônomos envolvidos.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Tico sai em defesa dos transportadores escolares

O vereador Tico Costa subiu na tribuna da Câmara hoje para falar sobre a abertura, por parte da Emdec, da liberação dos Cotacs para o setor do transporte escolar e protestar contra o secretário municipal de Transportes, Sérgio Benassi. No dia 23 de agosto, Benassi havia prometido, para mais de 100 transportadores, em debate público realizado no Plenário da Câmara, que não abriria novas inscrições no sistema até que a Lei 4.959/1979, que rege o setor, fosse revista.
Hoje, de acordo com o Grupo de Apoio ao Transportador Escolar de Campinas (Gatec), há cerca de 1.600 veículos de transporte escolar no município. A Emdec fala em 1.213 veículos, com 925 Cotacs - pessoas jurídicas e autônomos envolvidos. Segundo a Emdec, o seu setor jurídico teria decidido, em detrimento da promessa de Sérgio Benassi, que o melhor era abrir os Cotacs. Para Tico, como Benassi já foi obrigado a voltar atrás em dois momentos – na Zona Azul para o entorno da Lagoa do Taquaral e na cobrança do guincho para quem tivesse seu carro roubado – seria lógico que mais uma vez ele assim o fizesse, e mantivesse a palavra dada à categoria.
Tico participará, junto com os transportadores escolares, na próxima quarta-feira, a partir das 8h, da carreata da categoria que terá como destino o prédio da Emdec, onde será feito um protesto contra Benassi e a decisão da Emdec.