Um debate ampliado, no plenário
“José Maria Matosinho” da Câmara Municipal, das 14h às 16h, entre vigias de rua
e representantes das cúpulas das polícias Civil e Militar, além da Guarda
Municipal, acontece nesta quarta-feira (12/8). Dele sairá a uma posição sobre a
decisão de formação ou não de uma associação da categoria com membros de
Campinas ou a extensão da associação já existente em Jundiaí, com a criação de
uma subsede local. O levantamento final de dados para a elaboração de um
projeto de lei que regulamente o setor também está em pauta.
“O que pudemos ver até agora é
que há uma realidade que deu certo, no caso de Jundiaí, onde há uma associação
formada com cerca de 400 cadastrados, e uma experiência que pode surgir de
Campinas, que tem uma outra realidade como município. Basta vermos os números:
em Jundiaí existem cerca de 800 vigias. Aqui eles chegam a 7 mil, segundo dados
dos Consegs. Logo, é preciso que exista uma entidade estruturada para
representar a categoria a partir do desejo da mesma”, afirmou o vereador Tico
Costa (PP), que preside a Comissão para os Assuntos de Segurança da Câmara.
Para Tico Costa, a importância de
uma associação forte e representativa entre os vigias se dá pelo fato destes,
depois da regulamentação da categoria, poderem se transformar numa espécie de
“braço da segurança”, com participação efetiva junto à Polícia Civil e a GM no
combate ao crime. “Teremos mais 7 mil pessoas, se tivermos a adesão da
categoria, ligadas a um projeto de segurança. Senão, o certo é que muito mais
gente se agregará num esforço de mais segurança. E o município só ganha com
isso”, afirmou.
Para Marcos Alves Ferreira,
representante dos Consegs no Conselho Integrado de Segurança Pública e de
Defesa da Vida em Campinas e no Gabinete de Gestão Integrada do Município, na
região do Taquaral já existe algo parecido com esse intuito: “Fizemos lá um
cadastramento dos vigias e realizamos um curso com palestras de pessoas ligadas
às polícias Civil e Militar, a Guarda Municipal e a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB). Criamos uma carteirinha para que fez o curso. O que sabemos é que
depois disso criou-se uma relação de respeito mútuo entre os vigias e as
autoridades de segurança. Logo, há uma melhoria no serviço. Além disso, os
vigias são, na sua maioria, cidadãos de bem e que merecem os benefícios de ver
sua profissão regulamentada”.
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